D izem que a Juventude dura enquanto você se sente jovem! Biologicamente, a juventude costuma ser considerada a fase entre a adolescência e o início da idade adulta, geralmente entre os 15 e os 29 anos. Psicologicamente, varia conforme a maturidade e a experiência de vida, muitas vezes mais cedo nas mulheres do que nos homens. Legalmente, alguns países consideram jovem quem tem até 24 ou 30 anos. E, 30 anos é justamente o que muitas "juventudes" dos partidos determinam como idade limite para estar e liderar.
De um modo geral, os partidos acham os jovens os mais faltosos aos atos eleitorais e, por isso, é um risco apostar nos seus votos, no entanto, há partidos a eleger e alguns com lugar cativo nas listas para a ALRAM. Partido nem juventudes têm um pulsar permanente para os jovens, é um oportunismo no tema ou por aquele que vai representar, porque arranjou a sua solução de vida e não vai representar ninguém. É cada vez mais notório que não há um discurso para os jovens, isto é tanto mais interessante quando, no partido do poder, muitos evoluíram a partir da sua jota, mas que agora agem como aqueles que criticavam no passado.
Você lembra-se de uma intervenção em favor dos jovens na última campanha eleitoral?
É cada vez mais caro estudar e caminhamos para o elitismo da "antiga senhora", os rendimentos dos jovens situam-se na "exploração", sempre com contratos precários, se não for continuamente em experiência ou estágio não remunerado. Os país queixam-se de que cada vez saem mais tarde de casa, que ultrapassam a juventude sem nunca estarem orientados na vida com emprego e casa. Claro que não havendo atenção à juventude, a procriação está em causa, por dificuldades financeiras e falta de habitação. Está consentâneo com os censos.
Durante a campanha, até houve aulas de culinária, mas ninguém falou dos jovens. No entanto, uma imagem do Madeira Opina, nestes últimos dias, dizia que "os jovens votaram como os velhos". Eu já não quero perceber como a nossa sociedade vota, mas certamente que os mais interesseiros são os de meia idade e os mais esquecidos são os idosos e os jovens.
É verdade que os partidos não ligam nenhuma à juventude, mas a pergunta que fica é no que foi que votaram nestas eleições? O que os aliciou? Acham que as centenas de casas chegarão a eles? Com que "estabilidade"?
Emigra, tudo vai continuar igual, a "estabilidade" é para quem depende de perto do erário público, por isso o Ramos perdeu a calma. A campanha foi um espelho de tudo!... para os jovens, mas muitos vão ganhar dinheiro com as suas causas, tal como com os idosos.
Um exemplo, a última ata do Conselho da Juventude da C. M. Funchal data de 17 de junho de 2021 (link), se calhar está na hora de se aproveitarem da Juventude outra vez, para fins de campanha.
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