Até que enfim que se mexeram.

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O s bons cidadãos cegam e estão a ficar intolerantes, sobretudo quando são abordados numa operação stop. A polícia não é bem encarada porque há muito trabalho para fazer contra os mal feitores, mas parece que marcam o ponto com os cidadãos comuns que não lhes dá trabalho.

Mas pronto, começo a ver algum trabalho e o raio dos aparelhos que andavam para ser calibrados há 2 anos. Basta de motas com escapes livres, isto não é liberdade, é egoísmo. Estamos fartos. Fartos de ser acordados a meio da noite com o estrondo de escapes alterados, em ruas exíguas a ecoar na Via Rápida. Meus amigos, atuaram ontem à noite e esta noite voltaram às corridas na Via Rápida. Eles não respeitam. Nalguns lutares mais pragmáticos passavam um cabo de aço ...

Estamos fartos de ver crianças, idosos e trabalhadores a saltar da cama, de um momento de lazer, em trabalho, na cadeira das esplanadas por causa de barulhos ensurdecedores. Fartos de viver em bairros onde o descanso é um luxo, porque há quem confunda liberdade com perturbar os outros de propósito.

Não se trata de "gostar de motas". Muita gente gosta. Trata-se de respeito pelos outros. Quem anda com escapes livres ou modificados ilegalmente, só para chamar a atenção, está a infringir a lei e a invadir a paz dos outros com puro egoísmo e imaturidade. Não é "estilo". Não é "vida". É barulho tóxico, é ruído que adoece, é poluição sonora a agredir comunidades inteiras. É brincar à rebeldia à custa da saúde e do bem-estar alheio.

As autoridades que fiscalizem com seriedade, não se mostrem para a comunicação social, isto deve continuar. Pedimos multas, apreensões, fim da impunidade. Mas mais do que isso: pedimos consciência a quem anda na estrada.

Hoje é 25 de abril, Dia da Liberdade, Liberdade não é fazer o que se quer. Liberdade é viver em sociedade com respeito e empatia. Porque todos temos direito ao silêncio. Porque o espaço público é de todos e o barulho não pode ser uma arma.

Chega de barulho. Chega de impunidade.

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