Plantações: as poucas que sobrevivem agora asfixiadas pelas Redes de Plástico

Já alguém viu um deputado/secretário do Governo
visitar alguma zona de plantações? 

N ão é de desconfiar? Vão sempre aos viveiros, sempre com a percentagem de 80% de sobrevivência nos discursos, desde a senhora Prada à Rafaela e já estou a ver o senhor Eduardo se não vai aos 100% deve de andar lá perto...

Partilho alguns registos recentes das plantações feitas, após o termino da Lagoa (artificial) do Pico da Urze, no Paul da Serra, em 2019. Este é um exemplo daquilo que se passa em todas as "replantações" feitas pelo Governo Regional, um pouco por toda a ilha.

Neste caso fizeram a plantação em Maio, sim em Maio, repuseram as que secaram algumas vezes e acabaram por “desistir/abandonar”. Dos largos milhares de árvores/plantas, restam algumas centenas que sobreviveram, mas que se nada for feito serão asfixiadas pelo plástico ou acabarão por sucumbir  “engolidas” pela carqueja.

Saiu há uns tempos atrás que foram plantadas cerca de 1 milhão de árvores, se existe algum plano efetivo que se torne público. O que vejo é plantar, fazer reportagem e ir embora. Sigo as plantações e já fiz alguns textos publicados na plataforma, e continuarei a fazê-lo e a denunciar, a bem do futuro pouco risonho da ilha, já que a comunicação social, DN e JM nunca irão fazer um fack-check (pelo menos sério).

Neste momento nem 10% das plantas sobreviveram. 

Se queremos efetivamente recuperar o coberto vegetal endêmico, há que mudar as estratégias, reunir equipas de especialistas, delinear um plano. Árvores de primeira plantação e crescimento rápido, cobertura de solo, sistema de rega no primeiro ano, etc, etc... São apenas algumas ideias primárias de alguma investigação e experiência. Vejam o exemplo do Campo da Educação Ambiental Cabeço da Lenha.