A caquistocracia, "o sistema de governo onde os líderes são os piores, menos qualificados e/ou mais inescrupulosos cidadãos", é possível pela simples razão que depois compram serviços externos para fazer o trabalho. Implica mais despesa, porque os incompetentes empregados no Governo, por gentileza partidária, para compra de indivíduos e zelo de votos, nada produzem, mas exibem-se na melhor roupinha que lhes dá um arzinho de importantes.
O incompetente escolhe embevecidos para o seu gabinete e secretaria, "saber" acostumado à obediência e a execução do errado pelo ordenado. Escolhe gente com a brilhante ideia de abrir portas às low cost e ter sucesso, com um "rebanho de caprinos" que se dirigem à serra, em substituição dos quadrupedes, para encavalitar na urze secular, no promontório singular e cagar em qualquer lado, inclusive até a ETAR transbordar.
Qualquer dia temos um incêndio no interior da floresta, com os acampamentos clandestinos, onde ninguém vai vigiar, e depois nem dois helis conseguem apagar no vai e vem da água... se puderem ir sem linhas de teleférico. Presumo que aí, sempre com o problema em crescendo, para não dar braço a torcer no erro da massificação, dirão que a solução é mais betão e alcatrão, a abertura de mais "Ginjas". Aguardem e verão... para os "bandidos" desta terra manterem a vida em luxo, com ela desterrada e negarem a pobreza, fruto de um modelo de hotelaria e obras
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Imagem de Marta Sofia, link. |
A lição com a demissão do Sousa criou um operacional telecomandado pelo sonso do Miguel Albuquerque. Foi colocado Ambiente junto com o Turismo para perpetrar mais massificação, porque ninguém pára a abertura de hotéis e Alojamentos Locais. Este senhor, cheio de si, é o perfil ideal para executar, "cimentar" e depois apanhar com as culpas e a raiva. Cheios de si apanham-se com elogios falsos, como se compram prémios, Albuquerque sabe como insuflá-lo mais...
Técnico é saber executar, político é saber planificar, no imediato, no médio e no longo prazo. Os governos na Madeira deixaram de planificar o futuro, por isso desconhecem o que os precedentes vão gerar. Governam para a próxima eleição satisfazendo cada vez mais gente desregrada que vê nos outros o seu direito de fazer igual.
"Felizmente" a riqueza de alguns vale a pena com os pés em cima da pobreza, partirão com a vida feita até à prole. São os eleitos para eles mesmos, para se governarem a si e aos que puxam os cordelinhos desta fantochada de Governo. Se foram eleitos, diz muito do eleitor que temos, que não sabe nada sobre o programa eleitoral para votar, mas que ficam felizes com aulas de culinária, uma ironia das receitas baratinhas e rápidas com os supermercados que não são vigiados pela ARAE.
Foi este embevecido em si mesmo e inchado de arrogância que trouxe a insustentabilidade do turismo de massas para ficar, agora... é deixar o novo "gado na serra", o "rebanho de caprinos" a atuar na serra. Com esta frequência e intensidade nenhum ambiente natural aguenta. Deve ser por isso que Albuquerque compensa com caprinos verdadeiros confinados na serra, uma distração para amenizar as críticas ao outro "gado". Os rebanhos de caprinos das low costs são imensuravelmente piores!
Este inchado ficou com o ambiente para concretizar todas as agressões previstas no âmbito do turismo e entretenimento. Uma imagem de rastos por quem for justo, nada que não se resolva com a compra de prémios, o afagar do Diário de Notícias com interesse de alguns no incompetente, entrevistas com a companheira, respostas trogloditas no plenário da Assembleia Regional... resolvido.
Quando Eduardo Jesus sair do Governo deixará um ambiente dizimado, um crescimento exponencial da insustentabilidade, teremos muitos prémios e ninguém abrirá boca na quantidade de entachados do ambiente existem no Governo, ainda por cima com o perfil de humor deste senhor. Ninguém na Madeira fala de pegada do carbono, ai que o ar é muito bom apanhado de uma ribeira encanada da serra provinda do jetstream do norte, o mar é só prémios, tantos quantos cagalhões a boiar.
Entretanto, compra-se outros embevecidos do ambiente com distinções por se comportarem bem com o GR, ou seja, deixá-los fazer todas as atrocidades ambientais sem um reparo.
Não há silenciamento da verdade para tamanha incompetência, isso (bloquear o MO) é um expediente dos que não têm argumentos e usam a arrogância do poder. As pessoas reparam e sabem, o problema é que depois votam nos seus interesses, angariados por um Governo que há 50 anos compra pessoas e apanha com mel, da mesma maneira que premeiam ambientalistas.
O que estamos a viver é grave, é um atentado global à natureza que nos distingue.
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