S abe-se que, estes jovens que ainda não leram tudo sobre como acabam os governo de extrema direita, são fãs do Chega, não é de admirar a escolha do candidato para o Porto Moniz. Parece que é para picar o ponto. Para dizer que têm quadros, como se não soubéssemos as carradas de telefonemas para gente que nem conhecem, mas têm alguma notoriedade.
O Porto Moniz já é conhecido pelas piscinas naturais, mas agora também pode entrar para o Guinness: o primeiro concelho a ter um candidato a presidente que ainda devia estar a escolher entre Erasmus ou estágio curricular.
Vinte anos e já candidato a presidente da câmara. Experiência? Bom, talvez em eleições para delegado de turma, em campeonatos de PlayStation ou em assinar abaixo-assinados contra testes de matemática. Governação? Só se for do grupo de WhatsApp.
O Chega gosta de vender a ideia de “renovação”, mas isto já parece mais despedida de solteiro política: “leva lá o puto, mete-o a presidente, logo se vê”.
Gerir uma câmara não é fazer um trabalho de grupo. É lidar com orçamento, obras, planeamento urbano, pessoas reais. A grande questão é, quando chegar a altura de aprovar o Plano Diretor Municipal, vai pedir aos pais para assinarem a autorização?
Este episódio é de fraqueza e não de força.
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.