Curtas e Punkadas

09/08/2025, 6:53:13
Vi um punk na Madeira, um a sério, as aves raras que o nosso Eduardinho traz. Lembrei-me de uma anedota:

Num autocarro, um velho alentejano senta-se num banco mesmo em frente a um punk de cabelos compridos, com crista parecida a um galo, com madeixas verdes, azuis, rosas e vermelhas.
O alentejano fica a olhar para o punk e o punk a observar o alentejano, ambos calados. O punk vai ficando cada vez mais nervoso, até que não aguenta mais e pergunta ao alentejano.
- O que foi, paizinho? Você nunca fez nada de diferente, quando era jovem?
E responde o alentejano:
- Por acaso até fiz! Quando era jovem, dormi com uma galinha e agora estava cá a pensar: Será que este magano é mê filho?!

09/08/2025, 7:24:51
Fui ao Jardim do Campo da Barca, o remodelado. Até pelo que o Raimundo Quintal disse. Eu não vejo a razão de tanto alarido, a espetacularidade que se candidata a xpto. Era bom que o madeirense abrisse os olhos e percebessem que mais de metade da sua terra é propaganda e faz de conta, e que ele na maioria dos casos não toma contacto direto para fazer a sua opinião. Depois quem anda atendo e não alucinado em festas é o má língua.. Tudo por cá tem que ser algo de liderança mundial, que ridículo. Mas é assim que se embevece um povo e se torna acrítico e passivo, se ele está no melhor lugar do mundo com um povo superior não precisa de questionar e aprender, torna-se arrogante. Eu vi um jardim pequeno com menos sombra do que aquilo que já vi.

09/08/2025, 8:19:38
É interessante perceber que o caso foi arquivado, mas que dali nada resulta. Ou seja, o homem é ilibado porque as acusações que recaem sobre ele não têm fundamento, mas então o que ele acusa é verdade e a Justiça deixa-se ficar pelo arquivamento e não vai atrás dos malfeitores. É a Justiça reactiva que tem o bandido à mão e deixa na rua. A Justiça é para os ricos e o crime só é se de fora o acusarem, porque de resto a Justiça arrepia-se com trabalho e crime, parecem os jornalistas a fugir da notícia. Assim não é de admirar os caminhos radicais que trilhamos, são as instituições democráticas e os partidos tradicionais com as suas clientelas que arruínam a democracia. Vergonha!