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Extraído da capa do JM |
U ns esventram o vale à procura de pedras brutas que se tornam pedras preciosas nas faturas da construção, uma parcela de borla, roubadas a todos, agora que o Diário foi comprado com a ajuda dessas pedras. Outros calcinam com os pés a montanha com filas indianas, desrespeitosa que desembarca nas low cost para vir tirar as fotos que alimentam a sua vaidade nas redes sociais, onde as estrelas são eles e não a paisagem porque ocupam a maior parte da fotografia.
No mar cresce a "pandemia", caga-se e mija-se demais para as ETARs que temos, mas com alguma comunicação social que temos, a maioria foge da realidade de efluentes não tratados a cair no mar porque periga o emprego e o homem do Turismo vs Ambiente só aparece para o show, nunca na poluição e inoperacionalidade. E cá estamos de novo, com ar puro cresce o cancro do pulmão, com bandeiras azuis só verte águas sujas e terra para o mar. Na serra a coisa está resolvida pela natureza e se derem algum tempo, cagar e mijar resolve-se na verdadeira tradição do GR em resolver os problemas, fica quieto que o tempo passa, resolve e esquece. A menos que as ETARs da natureza, dos trilhos e levadas, não dê tempo e amontoe.
Tudo isto será a herança que a teus filhos deste... Um eco direto da promessa do hino em construir um futuro "sempre a crescer". O hino sugere que a ilha se erguerá em "novos rumos, nova vida" mas, neste momento, único "rumo" que estamos a seguir é o da degradação, deixando como herança não um futuro próspero, mas sim os problemas que agora se amontoam. A ganância tresloucada sem amanhã.
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Nota: quero agradecer ao JM por saber "ir fazendo jornalismo" e aos seus bons fotógrafos Joana Sousa e Luís Fernandes que não perseguem a Opinião Pública.
Outra nota: percebe-se que muitos textos que saem no Madeira Opina não é de gente qualquer, portanto existe Opinião Pública e Forças Vivas, não fosse a selvajaria política teríamos futuro. Esta gente dá Opinião não cobrada e muito menos por lucro pessoal. Outro elogio.
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