B om dia, tenho as minhas leituras atrasadas por afazeres de força maior, mas não deixo de ler, porque faz bem à saúde mental, desintoxica e não falamos de cor. Eu escrevo para o Madeira Opina, já escrevi mais, pelas mesmas razões apontadas antes, e já sei com o que conto, sei as regras. Agora no DN está um senhor jornalista influencer onde se censura depois de publicado. Eu já fui alvo disso num comentário. No entanto, isto é um grão de areia.
O Diário de Notícias está a colecionar jornalistas que enterram o órgão, de tão colados que estão ao poder. Agora podem ter dinheiro, porque "feitos", mas a influência e idoneidade está perto do zero. Isto só acontece porque em vez de dar todas as notícias, são seletivos, opinativos, tendenciosos, transformam as más notícias dando um prespectiva a favor do poder. O lugar do jornalismo é estar no seu canto equidistante e publicar factos. O que seria destes jeitinhos jornalísticos se passassem por um polígrafo?
Ontem domingo, o jornalista influencer deu um show com um chorrilho de asneiras, que escreve ou lida com o Madeira Opina dá-se logo conta de como o homem fala de cor. Diz que o Madeira Opina pende sempre para o mesmo lado. Vejamos, o PSD e seus militantes não participam, ou aliás participam quando precisam mesmo, em eleições, pelo que vejo, de resto usa a censura em lugar público sob domínio, Governo Regional e empresas públicas cortam o sinal. Esquecem-se que são lugares públicos e não do partido? Nunca me esquece um dia quando Alberto João expulsou jornalistas da sede do PSD em que ele argumentou que era propriedade privada. Pergunto se o Governo e as empresas públicas são propriedade do PSD? O jornalistas, que quase todos fazem a cama ao PSD, vão claramente pela narrativa do PSD e isso faz deles caciques da informação, mesmo naquela página de desbunda sem norte.
O PSD não participa em nada do que "não seja seu"! Os palcos têm que estar todos inclinados. Não participam e depois dizem que a Opinião Pública pende para o mesmo lado na única abertura que existe para a livre expressão? Meu Deus. como sabemos o que é livre nesta terra... ou não! Se o jornalismo da Região não cobre tudo por onde sai? Por onde houver um veículo livre. Mas depois tem outra questão, e o Diário de Notícias tem abertura plural? Uma coisa é haver uma plataforma livre e participa quem quiser, outra é um jornal financiado com dinheiros públicos diretos ou festas das autarquias do PSD, Casas do Povo, eventos com dinheiros públicos, etc. O Diário faz notícias queridas de quem paga e o sustenta, o verdadeiro negócio é a Rameventos (link), as notícias fazem parte do pacote de promoção de alguma coisa.
Mas aquilo de ontem fez impressão por causa das bocas da Gesba, então a Autoridade da Concorrência decide um multa de 30 mil euros, chama a atenção de um jornal nacional, o Semanário Expresso, os assuntos abordados são sobre esse facto e o jornalista influencer é que está certo porque fez uma notícia ardilosa e quer se salientar ao poder.
Não admira que o staff do Madeira Opina publique todas as atoardas aos domingos, porque sabe que faz mossa, a mistura sem norte que o Jornalista influencer tem feito mostra como está à margem da realidade mas tem uma missão.
Garanto-vos porque vejo, se um funcionário público for sincero, der a cara e falar é perseguido, todos têm que alinhar pela narrativa, mas se sai no Madeira Opina a coisa transpõe para a esfera pública e aí, a malta que faz asneiras, fica exposta ao Albuquerque que nem sabe como fica em xeque. Excetuando-se quando faz as listas paras as autárquicas...
À plataforma, força, é mais necessária do que nunca. Quanto ao jornalista influencer está consciente da sua imagem? O jornalismo da Madeira dá-se conta de como se queima com os jornais do continente, isto é a era da Internet, Jardim já não compra os jornais todos.
O jornalista influencer está a tentar o monopólio da opinião? Cuidado com a autoridade da concorrência.
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.