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T al como o Governo regional está inundado de medíocres, o turismo trazido por Eduardo Jesus está cheio de rascas. O madeirense é passivo e resigna-se, não arranca portas. Esta notícia mostra no que dá trazer turismo rasca para a Madeira, vão para onde lhes apetecer, não vão respeitar nada para ver o que querem, o Governo não tem estrutura para controlar a dimensão do problema e com certeza isto para Eduardo Jesus não é mais uma componente de mentalização para a privatização de trilhos e levadas. O Eduardo Jesus é um cancro no turismo da Madeira, por mais páginas que compre e betos que o defendam, por mais dinheiro público que tenha para a sua glorificação, para comprar prémios, bajulação e eventos de glorificação. O Diário de Notícias gosta disso com a Rameventos e vai promovendo o pior secretário regional de sempre que destruiu como ninguém a qualidade de vida dos madeirenses.
A notícia ilustra bem aquilo que vem sendo escrito por gente livre nas publicações do Madeira Opina. A pressão turística mal gerida na Madeira está a criar um ambiente em que se mistura incivilidade, falta de fiscalização eficaz e, sobretudo, ausência de estratégia sustentável. Hoje foi uma porta, um dia destes serão funcionários do IFCN a levar uns tabefes, devem estar a prever isso, por isso o Fanal é o regabofe que vemos.
O episódio do portão arrancado na Vereda do Areeiro não é apenas um “ato de vandalismo isolado”, é o reflexo de uma mentalidade de consumo rápido do destino, em que alguns visitantes se sentem no direito de ignorar regras de segurança e conservação para satisfazer o “checklist” de ver o pico. Isto acontece porque o modelo de turismo seguido fomenta a quantidade em detrimento da qualidade, sem um plano robusto de educação ambiental, sem fiscalização adequada e com uma comunicação que muitas vezes é feita mais em modo de marketing do que de prevenção. Este turismo em massa revoltado aqui na Madeira terá uma reação descomunal, e parece que vai ser só aí que alguns vão aceitar que Eduardo Jesus é incompetente. Já tantas vezes o Madeira Opina foi o primeiro a dizer e vai ser de novo, porque os jornalistas só querem satisfazer o poder.
É verdade que o IFCN está a tentar impor regras e interdições por razões técnicas, mas quando o turismo é massificado e promovido como produto de consumo acessível a qualquer custo, cria-se uma perceção de que “a natureza é um parque de diversões” e não um espaço sensível e perigoso. E é aqui que entra a crítica política de novo, se o Governo insiste em abrir cada vez mais portas ao volume turístico sem criar capacidade de gestão e de controlo, gera situações como esta. Depois apresenta como solução inevitável a privatização de trilhos e levadas, que para entregar a privados, o Governo Regional não se importa de passar por incompetente. Só faltava o Eduardo Jesus preparar a sua cama para quando sair do Governo, é que nem mesmo no PSD este incompetente é bem aceite.
Eduardo Jesus tem fomentado um turismo desqualificado, de fachada mediática e eventos, este é um exemplo. O resultado está à vista, património natural posto em risco, falta de civismo crescente e impacto direto na qualidade de vida local. A notícia, no fundo, é um sintoma de uma política que privilegia o curto prazo e o “turismo de massa low-cost”, em vez de preservar os valores que tornavam a Madeira única.
A atitude da porta é igual a dos condutores de rent-a-car, acham que nunca lhes vai chegar à pele. No dia que acreditar que estas forças da ganância e do bloqueio informativo vencerem, deixo de escrever e passo a desprezar esta ilha, acreditem que é o último grau, a indiferença, peguem lume em tudo. É o que falta com acampamentos clandestinos pela serra e com o lixo que vai aumentando.
P.S.: peço que adicionem as fotos que não são de outros convencidos do ASSPRESS e mencionem a sua proveniência. Já agora, pela mesma lógica do ASSPRESS, deveriam ser proibidos de entrar em eventos para tirar fotos. Obrigado.
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Foto DN Madeira link |