Fátima Aveiro não fará nada que o Jorge Carvalho não possa fazer melhor.


A ideia de que Fátima Aveiro não fará nada que o Jorge Carvalho possa fazer melhor baseia-se num argumento fundamental de eficácia, experiência e articulação política! Para um eleitor que valoriza a concretização de projetos e a capacidade de resolver problemas através da via institucional, este é um argumento de peso. O eleitorado tem dado a conhecer exatamente isso pelo voto.

A principal força de Jorge Carvalho reside no seu entrosamento com o Governo Regional da Madeira, o que lhe confere uma capacidade de execução que é praticamente inatingível para um candidato da oposição. Ainda por cima com a postura que o GR costuma ter.

Carvalho, ao estar alinhado com o poder executivo regional (acaba de sair de onde era número 2), tem uma linha direta e um conhecimento profundo dos mecanismos de decisão e financiamento. Não precisará de "bater à porta" ou de pedir audiências; ele é parte do sistema de governação que define as prioridades da Região.

Os projetos e investimentos de maior envergadura para um município (grandes obras de infraestrutura, saúde, educação, etc.) dependem, em grande parte, de verbas e de aprovação do Governo Regional ou de fundos europeus geridos por este. Um presidente de câmara entrosado consegue priorizar e acelerar a obtenção destes fundos, enquanto um da oposição pode ver os seus projetos paralisados ou adiados por burocracia ou falta de vontade política na capital. Na habitação, não tenho dívidas disso!

O mandato de Fátima Aveiro seria, por natureza, um mandato de confronto institucional ou isolacionismo, o que gera desgaste e atrasos. O mandato de Jorge Carvalho seria de sinergia, permitindo que os objetivos do Governo Regional (como turismo, desenvolvimento social, ou infraestruturas) se concretizem mais rapidamente no município em causa. A máquina administrativa e política move-se a favor, e não contra. Uma coisa é o sucesso de Fátima Aveiro na Segurança Social em Governo do PSD, outra é ser candidata pelo JPP e, ganhando, ter as mesmas portas abertas.

A bagagem de Jorge Carvalho em cargos de relevo (como o de Secretário Regional) não é apenas teórica; é uma prova de que ele sabe como a máquina funciona. Domina os processos orçamentais, os concursos públicos, as negociações com a administração central e os mecanismos de fiscalização. Este savoir-faire permite-lhe evitar erros burocráticos e garantir que os projetos municipais são tecnicamente robustos e legalmente inatacáveis.

Ao ter estado numa pasta do Governo, ele não olha apenas para o umbigo do município. Ele entende o papel da autarquia dentro do desenvolvimento estratégico global da Madeira, o que lhe permite tomar decisões mais informadas e que beneficiam o conjunto da população.