A corrida às Eleições Autárquicas no Funchal exige mais do que ambição:,requer profundo conhecimento, experiência comprovada e um sentido de missão que transcenda os ciclos políticos. É neste cenário que a candidatura de Jorge Carvalho (Coligação PSD/CDS) se apresenta como a opção mais robusta e preparada para liderar a capital madeirense.
O principal alicerce da candidatura de Jorge Carvalho é a sua vasta e consolidada experiência de gestão na Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, cargo que exerceu durante uma década. O percurso demonstra capacidade de liderança, porque dirigiu uma das pastas mais complexas e sensíveis do Governo Regional da Madeira, gerindo grandes orçamentos, quadros de pessoal extensos e implementando políticas que impactam diretamente o futuro da sociedade. Ele resolveu primeiro, no país, o problema da reposição de carreiras e vencimentos dos professores.
Na gestão da área da Educação vimos visão de longo prazo, o que exige planeamento estratégico e resultados que se veem a médio e longo prazo, uma mentalidade essencial para a gestão autárquica, que não se pode limitar ao imediato e ao mandato, saber governar para saber entregar uma câmara a qualquer alternância.
Não é inocente a escolha de Jorge Carvalho, até há pouco o número dois do Governo, tem conhecimento profundo da realidade regional. Lembrem-se que lidou com jovens e famílias, a sua atuação permitiu-lhe ter um contacto direto com estas realidades e necessidades em toda a comunidades muito para além do concelho do Funchal.
Apesar dos detratores das redes sociais, já bem conhecidos, a conjuntura política atual joga claramente a favor da sua candidatura. Jorge Carvalho é o cabeça de lista de uma coligação que demonstrou recentemente o seu poder eleitoral na Região. As últimas Eleições Regionais reforçaram a posição da aliança no panorama político madeirense, dando-lhe uma base de apoio institucional e partidário forte e estável. Esta coligação "Funchal Sempre Melhor" é vista como um garante de nova estabilidade e de articulação com o Governo Regional, crucial para desbloquear projetos e financiamentos essenciais para a cidade.
Os slogans parecem gastos, porque a política provoca erosão, mas o desejo de "Mudar para Melhor": Após um ciclo autárquico que, para muitos funchalenses, não correspondeu às expectativas de melhoria na qualidade de vida (mobilidade, habitação, requalificação urbana), o eleitorado manifesta um desejo de mudança com segurança. Pelo que se vê, o PSD Madeira percebeu o erro, o risco e mudou tudo. A candidatura de Jorge Carvalho representa a oportunidade de inaugurar um novo capítulo com a credibilidade e a solidez de um gestor experiente, evitando a inconstância de propostas inexperientes ou isoladas, e há que reconhecer, superando figuras errantes do próprio partido.
Na análise do histórico eleitoral no Funchal, revela-se a apetência dos eleitores pela estabilidade e por gestores com lastro:
O domínio histórico do PSD: o PSD governou o Funchal com maioria absoluta durante décadas (até 2013), regressando ao poder com maioria absoluta em 2021. Este ciclo demonstra uma preferência histórica do eleitorado funchalense por candidaturas com o apoio do PSD/Coligação e com lideranças fortes e credíveis.
Recuperar a Confiança: a vitória em 2021 assinalou o desejo de regresso a um modelo de gestão que os funchalenses associam a períodos de maior desenvolvimento e controlo, uma evolução visível aos munícipes. Jorge Carvalho, como sucessor da linha de gestão que reconquistou a Câmara, tem a missão de consolidar e elevar este projeto. A sua formação e o seu percurso conferem-lhe o perfil ideal para capitalizar a confiança já restaurada por Cristina Pedra e projetar o Funchal para um novo patamar de "qualidade superior".
Goste-se ou não, Jorge Carvalho não é apenas um candidato, mas sim a convergência de um curriculum de gestão de topo (10 anos de Governo Regional), de uma coligação eleitoralmente forte (PSD/CDS) e de um momento político que clama por estabilidade e um rumo seguro na capital da Madeira. A sua preparação e o contexto político e histórico fazem dele o nome mais bem posicionado e, fundamentalmente, o mais preparado para assumir a Presidência da Câmara Municipal do Funchal. O resto são incógnitas.