N a minha aldeia, alguns dizem que não votaram em mim devido à falta de carisma, por eu não ter carisma ou por não ser carismático. Outros, por eu ser pobre e não ter um emprego sonante. O que não percebem é que não vim aqui para agradar, nem para ser mais um no jogo da falsidade. Não sou um produto de marketing nem um boneco para agradar a todos. A minha luta é pelas propostas, não pelas aparências.
Não tenho tempo a perder com discursos vazios ou com promessas que caem no vazio. Apresentei propostas concretas, mas isso, aos olhos de muitos, não basta. Para alguns, ter dinheiro é a única medida de valor. Falam de mim como se me conhecessem, mas não sabem nada. Ignoram o facto de que, no fundo, o que importa é a capacidade de pensar, de agir com base em princípios sólidos, e não em títulos ou na fama.
Na política, muitos procuram a aceitação fácil. Preferem sorrir e bajular do que trabalhar. E é aqui que me distingo. Não preciso de me curvar, de ser falso ou de participar num jogo sujo. A inveja que me rodeia é óbvia: invejam a minha liberdade de não depender de ninguém, de viver de forma simples e autêntica. Morrem de inveja da minha inteligência, que é mais valiosa do que qualquer quantidade de dinheiro. A minha riqueza está na capacidade de pensar e agir com honestidade, sem se vender por migalhas.
É fácil dizer mal de quem pensa de forma diferente. Sou rotulado de antissocial, mas sou apenas alguém que prefere refletir em silêncio do que se perder nas superficialidades da vida. Não tenho tempo para mexericos, nem para disputas vazias. E sei que isso incomoda, pois a maioria prefere viver na mediocridade.
Veem-me como uma ameaça, e talvez seja isso que me torna alvo. A verdadeira mudança, no entanto, não vem de discursos bonitos e vazios, mas de trabalho, de dedicação, e de coragem para ser diferente. A política precisa de mais do que rostos sorridentes e promessas vazias. Precisa de pessoas que saibam o que é lutar a sério, e não por aplausos fáceis.
A minha postura é simples: agir com clareza, sem medo do que pensam de mim. Não me interesso por popularidade nem por ser aceite. O que eu quero é trazer ideias novas e construir um futuro melhor, sem me perder na mediocridade que rodeia a política.
Por isso, em vez de espalharem rumores sobre mim, preocupem-se com o que realmente importa: a verdadeira política, aquela que constrói, que exige inteligência e honestidade. Eu, pelo menos, não tenho medo de ser quem sou.
Eu sigo o meu caminho. E, no fim, quem me compreende, acompanhar-me-á.
