F altava muito, mas lá veio ele. Imparável. E nem o Chega aguenta mais o drama. Preparem-se para a novela da política madeirense. Damas e Cavalheiros, ponham o champanhe a arrefecer porque a Madeira tem um novo líder—e não é só nas promessas, é no drama político! Élvio Sousa, o dono da bola do Juntos Pelo Povo (JPP), tem dado um show tão grande que já não sabe se está na política ou numa novela mexicana, com direito a tudo: intrigas, reviravoltas e, claro, um elenco de "opositores" mais perdido que cego em tiroteio.
O CHEGA não aguenta e o JPP também não.
Entre as últimas peripécias de Élvio, o que mais brilha é a sua opinião, digamos, "exuberante" sobre o CHEGA, um partido com o qual tem uma relação digna de um episódio de Temptation Island. Élvio, com todo o seu charme e (auto)importância, anunciou que o CHEGA sofre de "ciumeira excessiva", como se estivesse a falar de uma ex-namorada possessa. Segundo o líder do JPP, a situação é tão grave que "qualquer conversa é um drama". O CHEGA, claro, não reagiu com a classe de uma diva em Hollywood, mas... bem, já estamos habituados às "grandes" respostas de quem gosta de dar palpites, mas nunca de ouvir.
Drama nas redes sociais: O Facebook foi o cenário do último ato.
Não é só nas esferas políticas que Élvio e o JPP brilham—também na vida digital! Recentemente, o partido acusou o poder "opressor" do Facebook, alegando que uma conta de um dos seus dirigentes foi encerrada devido a uma campanha de "mentiras inventadas e espalhadas" por... adivinhem, aqueles que têm "a mão pesada no controlo". Se o JPP fosse uma série, seria a novela do momento. E se o Facebook fosse o palco, esta seria a "censura" mais discutida em tempos. Em vez de promoverem a liberdade de expressão, parece que até as redes sociais estão a conspirar contra eles. Quem diria que o Zé Povinho, em pleno 2025, ainda teria de lutar para que o “poder” não lhe fosse roubado nas redes?
Promessas de Mobilidade: O Carnaval das Mentiras.
E a cereja no topo do bolo vem com as promessas de Élvio sobre a mobilidade dos madeirenses. Aquele discurso certeiro sobre os transportes públicos na Madeira, onde afirma que “quem promete tem de cumprir”, deixa qualquer um na dúvida: será que ele também tem uma casa de passagens aéreas baratas, ou só está a tentar vender-nos a ideia de um transporte público de outro planeta? O povo está, evidentemente, cansado de ouvir "promessas" de um político que em vez de ouvir o povo, opta por iludir. O plano é tão “imparável” como o ritmo de um samba a descer a serra—bonito, mas sem qualquer sentido.
Élvio Sousa e a Guerra da Banda Desenhada Política.
Aliás, se a política fosse uma banda desenhada, a Madeira seria uma saga de super-heróis que confundem os vilões com as vítimas. O JPP, na sua luta contra o "sistema", acaba por se afundar no próprio charco do populismo barato. “O poder está nas mãos do povo”, diz Élvio, mas ao mesmo tempo que grita isto, o povo vê-se preso no labirinto das mesmas promessas vãs. Aliás, o que o povo quer mesmo é um bom argumento, um thriller político à moda antiga, com uma dose de acção e talvez um pouco mais de sinceridade.
Élvio já foi apelidado de “o próximo grande mafioso da Madeira”—uma previsão que vem não do campo da política, mas da ficção. O que pode ser ainda mais hilariante é que muitos votantes acreditam nesta retórica, talvez mais pelo espectáculo do que pela substância. Entre discursos emocionados, acusações infundadas e promessas não cumpridas, é difícil saber quem, de facto, está a ser enganado nesta história.
A Grande Caverna do JPP e a Busca pela Glória
Neste palco, o que temos é a comédia política de um partido a tentar alcançar algo que não sabe bem o que é, enquanto as rivalidades com o CHEGA, mais parecidas com uma novela mexicana de segunda categoria, se intensificam. A guerra das palavras entre Élvio e André Ventura (o chefe do CHEGA) já passou o ponto de entretenimento e entrou no território do absurdo. Parece que, no fundo, são os dois o par perfeito—o JPP como o drama exagerado e o CHEGA como a comédia involuntária. De um lado, Élvio Sousa, a estrela de um espetáculo político com mais plot twists do que uma série da Netflix, do outro, um CHEGA com complexos de super-herói mal interpretado. Fica a questão: se são inimigos tão intensos, porque é que ainda se dão tanta atenção? Pode ser que, no fundo, haja ali uma química que só não é mais evidente porque estão ocupados a disparar piadas.
O Futuro da Madeira: Ou Vai ou Racha
Enquanto o JPP tenta encontrar uma forma de existir na política da Madeira sem se afundar numa espiral de promessas não cumpridas, o povo assiste com um sorriso irónico e uma dose de cepticismo que poderia rivalizar com qualquer novela de quinta-feira à noite.
Os Madeirenses, como se costuma dizer, não andam atrás dos políticos, mas sim do entretenimento - e, sinceramente, com o nível de drama político a que temos assistido, só faltam mesmo as legendas para traduzir a comédia. A questão que se coloca, então, é se o JPP e o CHEGA vão finalmente resolver a "dança das cadeiras", ou se vamos continuar a ver esta montanha russa de falácias e intrigas a descer a serra sem fim à vista.
Para quem diz que a política é aborrecida, temos uma boa notícia: nunca foi tão divertida! Agora, se o JPP quer mesmo ser "imparável", talvez precise de aprender a fazer o que sempre promete: cumprir.
Em suma, Élvio Sousa, o homem que se julga a última bolacha do pacote, está a espalhar-se mais depressa do que a nova moda do Chega na Madeira. Se este jogo continuar, a Madeira será o palco ideal para mais uma temporada de… telenovela política.
