Olá, José Manuel Rodrigues e Miguel Albuquerque.
E ntão, já deram aquele saltinho ao balcão dos CTT para levantar o famoso subsídio de mobilidade, o vosso, claro, e o das vossas digníssimas esposas, relativo à vossa ida ao WebSummit? Não vão esquecer nada, pois não? Seria uma tragédia perder essa oportunidade única de… como direi… “aliviar” um pouco mais o erário público.
Aliás, Madeira Opina, podiam aproveitar para republicar aquele vídeo hilariante que partilharam há dias sobre este tema. Um verdadeiro manual de como viajar alegremente com dinheiro público. E não me interpretem mal, viajar com dinheiro dos contribuintes já tem o seu charme… mas estendê-lo às esposas? Isso, sim, é arte fina. Uma espécie de performance de poder.
Principalmente vindo de um partido que fez birra com o aumento do salário mínimo. É preciso ter uma lata tão grossa que provavelmente precisaria do próprio subsídio de mobilidade só para ser transportada.
Mas pronto, alguém há de vos explicar, outra vez, o conceito de dinheiro público. Dinheiro que, supostamente, deveria servir os residentes na RAM. Não sabia que visitar o WebSummit era agora um serviço público essencial. Deve ter sido aprovado no capítulo “Coisas Que Nos Apetecem Fazer”.
E já que falamos de “aproveitamento criativo” dos cofres públicos, eis que surge aquela agência de nome tão apropriado ao tema do fogo… Arditi, porque, realmente, arde dinheiro público que é um mimo. Uma verdadeira lareira institucional.
Existem os betos do Naval, estes são os Betos do ardial , esses prodígios do corte-e-cola do secundário, muitos sem sequer arranhar uma licenciatura, e quando conseguem, a UMa que os ature. Um clube de estudo muito especial: o Beto do Naval, os Betos da fogueira, e toda uma fauna de Betos que por aí vagueia, cada um mais inspirado que o outro.
Enfim… um ecossistema político-administrativo tão peculiar que merecia um documentário inteiro.
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