O s cheganos estão eufóricos, quase a fazer ondas mexicanas, cruz credo para lá do muro, porque o Ronaldo vai tirar uma foto com o seu mais recente ídolo, o cowboy dos Estates, nada menos do que Donald Trump. A foto vai correr mundo a promover Trump, a Arábia Saudita, mas não Ronaldo e o Futebol. Que bom estar perto da assinatura de fornecimento de armas. Vamos ver a alegria da criatura, como se tivesse acabado de marcar um hat-trick no campeonato da extrema-direita.
Mais um pouco e já o imaginamos estampado em t-shirts ao lado de bandeiras com águias douradas e frases motivacionais duvidosas. Afinal, quem precisa de chuteiras quando se pode ganhar pontuação política só com uma fotografia? Enfim, está oficialmente aberta a época de caça aos ídolos improváveis e parece que a direita radical já encontrou o seu novo poster boy.
E Ronaldo vai visitar as outras duas sedes do Mundial, Canadá e México, ou não contam?
Quando poderia ter pendurado as chuteiras no auge, preferiu promover um regime como o da Arábia Saudita e aí esta o reverso da medalha, com Trump.
Os detratores de Ronaldo acabam de ganhar um insulto maior do que chamar por Messi na sua presença.
O nosso juízo, dinheiro não é tudo!
