O lá a todos, boas festas, um cota vai vos escrever um nadinha para um paralelismo. Lembram-se do filme "O Homem Demolidor" (Demolition Man), um clássico de ficção científica e ação da década de 90 do século passado? Os protagonistas eram Sylvester Stallone, que era o polícia John Spartan, e Sandra Bullock, que era a Tenente Lenina Huxley. Depois havia o vilão, o Wesley Snipes que interpretava o psicopata Simon Phoenix. Dava um bom "laranja" do novo mundo.
Vejo o presente um pouco como o enredo desse filme, atendendo a Putin e Trump, gente fora do tempo com violência e imperialismo. No filme Spartan e Phoenix são criminosos/polícias do "passado" (anos 90) que foram congelados criogenicamente. São despertados num futuro (2032) - parece que acordaram mais cedo - na cidade de San Angeles, onde a sociedade se tornou extremamente polida, sem crimes, sem violência, sem contacto físico e onde até os palavrões são multados automaticamente por máquinas. O futuro era de betinhos, uma sociedade quase infantilizada e ultrasensível, que não sabe lidar com a brutalidade, a natureza de Spartan e Phoenix.
Vejo a Europa assim, não me interpretem mal, adoro a minha Europa e odeio a Rússia e vou a caminho disso com os Estados Unidos, mesmo que mudem o homem laranja. Há muita gente na atualidade em que eu usava as 3 conchas e puxava a água. No futuro, não existe papel higiénico, mas sim 3 conchas, uma das maiores piadas internas da cultura pop... não wook.
No filme gozaram de Arnold Schwarzenegger, que tinha sido Presidente dos Estados Unidos (na altura era apenas um ator, mas anos mais tarde viria a ser Governador da Califórnia). Se acertassem talvez tivéssemos um Ronald Reagan 2, com outro entendimento pacifista. O Trump poderia ser seu burro para lhe dar bolos.
Onde quero chegar? Este filme é muitas vezes citado pela forma como previu uma sociedade focada no politicamente correto e no distanciamento social, lembro que no filme havia um povo de excluídos no subsolo. A Europa tem polimento, tem charme, coisa que russos e americanos não têm, e o belicismo que agora acusam a Europa, virando o bico ao prego, é sintoma de atraso civilizacional de quem acusa. As maçãs podres afetam todo o cesto, é o que se passa com os imperialistas, vilões, loucos que se sentem legitimados pela besta ocidental chamada Trump, que os quer imitar.
Foi bom acordar a Europa do filme dos polidos, temos que ter a cara má e continuar a nossa matriz, porque neste chiqueiro em que nos querem meter pode sujar todos, especialmente com a ajuda de gente revoltada a que não lhes chegou a Europa. Seria minar por dentro. Por isso a Europa tem o seu caminho para fazer, com a dificuldade de mais solicitações de dinheiro que vai atingir ou incrementar pobres, amplificando os dois mundos do filme. Nós não estamos errados, é por isso que gente de todo o mundo procura a Europa, inclusive russos e americanos, que não deveriam estar cá a usufruir se nos desejam tanto mal. Então os seus governos ridicularizam-nos e depois vêm para cá viver? Os americanos já fazem como a brasileira procurar Saúde. Continuem na pocilga, a se matar uns aos outros num, e numa sociedade de guerra que nunca emancipa o povo... noutro.
Temos que fazer tudo ao mesmo tempo, investir em segurança, não desamparar a população, eliminar os inimigos e as toupeiras, porque no fundo invejam-nos tanto que nos querem destruir, porque a comparação com seus países é dolorosa.
Vivemos numa zona polida com mais do que dois vilões que desestabilizam tudo, cada país tem o direito de viver como quer, mas não de emporcalhar os outros, sob a mesma lei internacional que trouxe paz e regras. Reparem que os vilões não respeitam a lei, as instituições, nada que prove que estão fora do tempo em que vivemos. São um retrocesso civilizacional e a anulação da história. VIVA A EUROPA, MAIS EUROPEU DO QUE NUNCA. POR UM FEDERALISMO!
