Luta contra o ruído


N esta semana, estranhei que a equipa de Calado tivesse recebido os moradores que se queixam do ruído na Zona Velha, atendendo que eles são a parte inativa pela qual a polícia espera para atuar. Não sei porquê, as licenças valem mais do que a Lei mas, mesmo assim, não devem ir além das 22 horas. Quem não percebe isto merece que o povo lúcido e sem condicionantes se manifeste, apitando a toda à hora em frente da sua casa, falo de Presidente e Vereadores. É evidente que isto é o jogo do empurra porque o Dário, Miguel de Sousa e o "Pescador", naquela zona, entre outros que seguem a exceção, são protegidos pelo poder e pela política, fazendo toda a gente de parva com discussões estéreis, burocracia, inércia e falta de fiscalização. Fingimentos.

Mas eis que tudo se esclarece politicamente, a célebre atribuição de culpas aos outros surgiu e um senhor lesado disse que a culpa do ruído era do Cafôfo, presumo que por licenciamentos, mas certamente paralisamos no espaço-tempo com ele. É Cafôfo que encerra tarde as portas e remotamente coloca o volume dos equipamentos altos, até o vi em São Francisco (Califórnia) com o Marcelo e uma consola de DJ a provocar confusões na Zona Velha. Vamos lá deixar de fazer a malta de parva. Calado está há um ano no mandato e o que se percebe é que a cidade nunca foi tão ruidosa durante todo dia e até de noite, é obras, é festas (verdade, foguetes no fim das festas, rica Madeira), é bares e convívios sem regras e ninguém pensa que a produtividade e qualidade do trabalho precisa de mentes e corpos descansados, para trabalhos intelectuais ou musculares, para hospitais, lares, creches, toda gente precisa de silêncio. Aliás, em países desenvolvidos a primeira sensação que temos é de silêncio.

Mas porquê se alimenta narrativas falsas, é para repetir até ser verdade? Quem levou para uma zona habitacional a profusa instalação de restaurantes e bares? Foi o PSD. Esta gente prevarica porque se sente impune por proteção dos amigos da política e da polícia desmandada pela política. Existe Lei mas ninguém liga, o Estado de Direito está à mercê da ação dos homens que governam e já percebemos que na Madeira não se respeita Tribunais, nem o Constitucional. São eles (Tribunais) que se devem dar ao respeito para que as pessoas acreditem, senão haverá atos de justiça popular. As pessoas são muito contidas, só vi um senhor a entrar por um estabelecimento dentro farto com a situação. Noutro lugar menos civilizado (a este nível) alguns lugares poderiam estar carbonizados. Vamos respeitar as pessoas.

Mas depois da cena das "culpas em Cafôfo" lembrei-me e encontrei prova, de como já com Miguel Silva Gouveia (no remanescente do mandato de Cafôfo), fizeram o seu papel ou pelo menos deram início, não foi de inação como Calado (só se preocupa em dinheiro e obras). Meses antes do início da pandemia começaram a disciplinar as esplanadas e atuaram sobre o ruído. Depois veio a pandemia, que para a Zona Velha foi o céu (obrigado Covid), as ações da câmara perderam-se porque naturalmente ninguém abriu. No pós Covid as pessoas livres enlouqueceram e o Funchal retornou muito pior, o ruído e a droga estão péssimos, já nas mãos de Pedro Calado.

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Enviado por Denúncia Anónima.
Domingo, 2 de Outubro de 2022
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