S oubemos que Miguel Albuquerque, para não ficar atrás de Pedro Calado e de José Manuel Rodrigues, foi secretamente à Itália. Da comitiva faziam parte os seus Assessores, sobretudo o ventoinhas tipo Muttley porque pode dar jeito em caso de inoperacionalidade e o outro para lhe dar a mão quando o avião dá uns sopapos para aterrar, e ainda, não um, mas os dois diretores dos dois jornais da Região para tirarem fotografias.
Quando questionado pelos jornalistas se foi tratar de assuntos de Estado, Miguel esclareceu logo que não tem tempo para essas tontices e que foi apenas jantar uma Lasanha ao famoso Marco Martini e tomar um Frescobaldi, de 1998, com a primeira-ministra Meloni.
Como ir a Roma e não ver Papa é como vir à Madeira e não andar às voltas ou tomar uma Poncha, perguntamos se Miguel Albuquerque iria aproveitar a viagem para ir ao Vaticano visitar o Papa Francisco, ao que Miguel respondeu que dependia de como as coisas corressem com a Meloni, mas que se Nossa Senhora o agraciar com a promessa que fez sobre baixar o preço dos Transportes Marítimos, então ia ao Vaticano no último dia pagar a promessa, mas só avisaria de véspera.
Confessou que tinha a agenda cheia e que primeiro iria passar na Sicília para participar como orador num Workshop sobre “La Cosa Nostra e o Bitcoin” e que depois passaria por Nápoles para visitar o D. Agostino, um velho amigo da Camorra.
Segundo Miguel Albuquerque, a ideia da viagem era promover a Madeira, nomeadamente o empreendimento Dubai junto dos grandes empresários italianos, incentivando-os a obter a cidadania portuguesa para andar no novo túnel e a migrar os seus negócios para a Madeira por ser a zona de Portugal com o mercado mais promissor na área dos estupefacientes.
Não é que seja anormal apanhar Albuquerque a dizer e fazer coisas estranhas mas, felizmente acabou em bem, é que o nosso presidente foi apanhado a uivar de manhã na receção do hotel e os rececionistas já estavam a telefonar para o canil, quando finalmente perceberam que estava numa vídeo chamada com a Sissi, único ser em que deposita confiança para ser informado desde a Madeira. Foi assim que soube que um cachorro do CDS andava a fazer xixi na sigla do PSD dos novos cartazes.
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