S ou luso-descendente e a mais 10 anos que eu não ia a Madeira. Este verão foi até a Madeira de férias e, como não poderia faltar, fui também às festas que houve no mês de Agosto. Só vos escrevo agora porque só agora não tive tempo disponível. No principio do mês de Agosto uns familiares meus apanharam uma intoxicação alimentar grave, após terem comido primeiro espetada e mais tarde frango assado com o tradicional bolo do caco, numa noite de festa, de manhã deu-lhes uma forte diarreia, dores na barriga e vómitos. A salvação desses meus familiares é termos uma outra familiar que é enfermeira e prestou auxilio.
Depois de saber disso, e como trabalho na restauração, assim que cheguei a Madeira comecei a observar as barracas e notei a grave e séria falta de higiene das mesmas, são poucas as que têm água e então o sabão ainda é mais raro, além disso os barraqueiros mexem em tudo e mais alguma coisa, antes, durante, depois e entre os atendimentos e alguns ainda fumam atrás do balcão, raramente ou mesmo quase nunca lavam as suas mãos. Como é que isso é sequer possível? Então Madeira um popular destino turístico, que faz parte da União Europeia, deve cumprir com os requisitos obrigatórios de Higiene Alimentar.
Numa festa estão milhares de pessoas, mesmo que sejam algumas centenas de clientes que uma barraca possa atender numa noite, é num instante para pôr essas centenas serem intoxicadas. Então não há autoridades competentes que inspecionam as barracas durante as festas, a ver se estas cumprem ou não esses requisitos mínimos obrigatórios de higiene alimentar? Será que não aprenderam nada com o Covid? Já vos esqueceu? Ou são mesmo simplesmente porcos?
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 5 de Setembro de 2023
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.