O Presidente da Câmara do Funchal (Pedro Calado) no evento da JLL, a decorrer no hotel Savoy Palace, referiu o seguinte: "nós não vamos acabar com o alojamento local”. Perante tal afirmação cumpre aos Madeirenses e Portosantenses pensarem “quem vota em quem??" (link). A ilha é para os turistas ou para os madeirenses e portosantenses? A afirmação de Pedro Calado só pode ser vista desta forma "Estou-me nas tintas para os preços escandalosos da habitação no funchal, em suma estou-me na tinta para os madeirenses e portosantenses que não conseguem pagar nem ter casa – VIVA AO TURISMO E AOS MEUS AMIGOS COM CASAS"
Não há dúvida que temos um dos mais severos problemas sociais que já houve em Portugal, chamado HABITAÇÃO. É da mais básica e elementar noção que ao manter o alojamento local está a retirar objetivamente imoveis para arrendar. A pergunta é a seguinte: queremos servir a quem??? Pelas palavras do Pedro Calado e do Miguel Albuquerque a resposta é simples, servir os estrangeiros e aos nossos amigos endinheirados que mandam nisto… Não queremos servir os madeirenses nem os portossantenses pois não contribuam para a nossa riqueza pessoal.
Aos mais atentos digo o seguinte: o mercado habitacional é limitado e estático, isto devido ao longo período de construção de uma habitação. Com os “inputs” que estão a ser dados os proprietários de imóveis pensam “vamos colocar no alojamento local, pois à procura segundo o que o Governo regional diz” com isto, obviamente retira casas e camas no mercado de arrendamento e com isto leva ao aumento dos preços, pois agudiza-se a procura e a oferta de habitação diminui. Na vertente dos construtores o mesmo interpreta da seguinte maneira: “se há procura de turistas e uma grande fatia das novas aquisições são efetuadas por estrangeiros vou direcionar a construção de novas habitações para essa classe com dinheiro que preza a qualidade dos materiais a vista” Conclusão, os empreiteiros vão direcionar o seu tempo e dinheiro para esse sector que garante altas margens de lucro. O problema é que deixa de haver novas habitações para os madeirenses e portosantenses uma vez que os rendimentos não acompanham a realidade que está a ser criada propositadamente por este Governo Regional que pretende enjaular os madeirenses e portosantenses nos lugares mais recônditos da ilha da Madeira promovendo os bairros de lata e tendas debaixo da ponte.
Deixo uma mensagem para os Pais, Mães, Avós e Avôs o futuro que querem para os vossos filhos e netos é este? Serem escorraçados por um Governo que se serve dos Madeirenses e Portosantenses nas eleições e depois manda-os para o estrangeiro ou para barracas? Acreditam que haverá casa para todos e que o preço da habitação vai baixar? Acreditam que os salários vão aumentar ao ponto que dê sequer para ambicionar ter um T1? Acho que nenhum Pai, nenhuma mãe, avó ou avô gostaria de ver os seus filhos e netos a serem subjugados por um governo que “AMA OS ESTRANGEIROS” e MALTRATA OS FILHOS DA TERRA. Um governo que ignora o sacrifício dos madeirenses e portosantenses para garantir um futuro prósperos as gerações futuras.
Procurem responder às questões colocadas e expressam-na no próximo dia 24 de setembro.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 5 de Setembro de 2023
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