Depois de ler este texto: "Medo de responder?" (link) não pude ficar indiferente.
A pesar do Regimento prever esta figura, não faz dela uma opção mais correta. Da mesma forma que, e apesar da imunidade dada pelo Estatuto Político Administrativo, o MA(L) é arguido. Podem-lhe dar a imunidade que quiserem, não o inocenta de nada. Apenas suspende o processo.
Aproveito para informar quem escreveu o texto em apreço, que o único corpo que o sr. presidente do governo deu às balas foi o corpo do ORAM, que teimou em não apresentar, e dessa forma, não aprovar, tentando com isso que o Presidente da República não forçasse a sua demissão. Isto nunca foi dar o corpo às balas, foi sempre sobre manter o seu estatuto de imunidade.
Por outro lado, não se esperava outra coisa dele. Se no meio dos incêndios foi para o P. Santo, não era agora que iria assumir uma postura de responsabilidade. Estamos a falar de alguém que faltou ao Conselho de Estado para ir de férias (a ironia da imunidade advir da sua presença no CE).
Acrescento ainda aquele episódio no único debate que se lhe conhece, na RTP-M, onde foi enxovalhado pelo bem preparado Élvio Sousa. Responder de forma escrita é só mesmo uma forma de fugir, porque terá alguém a escrever por ele, quiçá o seu filho Afonso "que escreve melhor que muita gente grande" ou que "analisa as situações como um adulto" nas suas redes sociais. E, por escrito, está respondido, não há contraditório na hora, não há confrontação de ideias. Isto é ser arrogante, independentemente de ser "legal", não lhe confere ética nenhuma. Não é o que se espera de um presidente. A conversa sobre o AJJ, deve ser só para consumo interno do PSD, não se percebe...
Com essa conversa só lhe faço 1 questão: está a fazer currículo para o tacho ou a defender o tacho?
Para terminar, 2 pontos, que já não são em resposta à pessoa que escreveu o texto): Ser ou não ser fogo posto é irrelevante! O que está em causa é a forma displicente e incompetente como foi feita a gestão desta catástrofe. E não falo só em comunicação. Entre o "deixamos arder" e o "não foi bem assim", entre usar 10% dos meios e 2h depois pedir ajuda externa, entre os aviões não servem e o vêm a caminho, entre o não há frentes de fogo activas e a P. do Sol ainda estar a arder, só activar o Plano de Emergência depois de Câmara de Lobos ter accionado... Isto tudo mostra que, tanto os nomeados, como os especialistas, como os assessores de comunicação, só estão lá pelo tacho. Não é pela sua competência.
O outro ponto prende-se com a acusação do MA(L) à oposição, defendendo que estão a fazer política com desgraças. Ora, ora, ora... então o GR difunde um vídeo nas suas redes sociais cheias de bêbados e analfabetos, a se promover, justamente em todas as catástrofes dos últimos anos? Ele é 20 de fevereiro de 2010 (onde morreram 50 pessoas), é incêndios de 2014, de 2016 (onde morreram 3 pessoas - como se esse também tivesse corrido bem, até porque na Altura foi a Rubina Leal que tomou as rédeas, porque, imagine-se o presidente estava fora, e dava jeito para promover a Rubina), covid, é tudo e mais alguma catástrofe, em que teremos de dar graças por ter um líder destes aos comandos destas desgraças. Em boa verdade, ninguém mais preparado que ele para gerir desgraças, com estes governos... Como vi numa rede social, só faltava as fotografias do MAL no 11 de Setembro, no Dia D ou no terramoto de Lisboa de 1755...
Jah Lhim Rah Bou
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 4 de Setembro de 2024
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