A herdeira improvável da República Fantástica da SRAPA (Seja Rápido A Passar Aqui) tem dado o que falar. Vinda diretamente do mundo animado da JSD – o verdadeiro "Mad Max" das juventudes partidárias – ela cresceu como um furacão, carregada de palavras afiadas e uma missão peculiar: queimar o governante atual em lume brando, temperado com molho de ambição e uma pitada de teatralidade.
Sob a batuta do maestro Albuquerque, um líder carismático que tanto desencanta como confunde, esta senhora faz da política um espetáculo que nem mesmo as novelas da SIC conseguem igualar. Apoiada nos bastidores pelo misterioso JFR – dono invisível das rédeas econômicas da ilha e, dizem, de meia dúzia de segredos comprometedores – ela segue impávida e serena, enquanto os outros tentam entender a origem do cheiro de queimado. Afinal, há "rabos de palha" por aí ou é só mais um churrasco político?
Enquanto o governo balança como um barco em mar revolto e o partido parece um filme de apocalipse zumbi – sem direção, dividido e tropeçando em si mesmo – a nossa protagonista continua seu périplo de "solidariedade estratégica". Visitas a cadeirantes, palavras doces e olhares compassivos são o cardápio do dia. Mas todos sabem (ou desconfiam) que, por trás da máscara de missionária, falta-lhe aquilo que não se compra nem se aprende: empatia genuína e boa-fé.
Os meninos da Creche – os jovens alucinados que a cercam – assistem tudo hipnotizados, anestesiados pela luz dourada do poder e amedrotados pela vingança de que esta senhora tem arte. Afinal, quem ousaria contrariar alguém tão hábil em transformar intrigas em passos rumo ao trono? Enquanto isso, os espectadores da SRAPA ajustam o volume e esperam o próximo capítulo, que promete ainda mais confusões e reviravoltas. A única certeza é que, na política da ilha, o que não falta é roteiro digno de reality show.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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