Curtas natalícias... da Madeira

Pai Natal madeirense

dez 1, 2024 9:27 PM
Saneamento em apenas 4% das casas da Calheta. Pudera, quando a ETAR  do Paul do Mar serve para concertos de música pagos a preço de ouro ao Fábio do Maktub.

dez 1, 2024 10:55 PM

Caro Miguel Albuquerque,

É com grande surpresa e estupefação que venho, humildemente, expressar o meu mais sincero desconcerto face ao regresso do inefável Pedro Calado à ribalta política. Não, ninguém está propriamente "inibido" com o seu regresso, como o senhor talvez imagine. A verdade é que a população madeirense encontra-se, na realidade, a processar um sentimento mais complexo: a falta de vergonha desse senhor. É, de facto, impressionante como alguém, cujos atos foram tão questionados, consegue regressar como se nada tivesse acontecido. Afinal, qual é o segredo? Um bom chapéu de chuva para os maus tempos? Ou uma capa invisível que o protege das perguntas incómodas e da opinião pública? A Madeira, ao que parece, está em êxtase perante tamanha habilidade de contornar a realidade. Afinal, quem precisa de um tribunal quando se tem tanta facilidade em apagar qualquer vestígio de vergonha? Os madeirenses não estão "inibidos", como já referi, estão simplesmente atónitos com o descaramento deste regresso. No entanto, o que mais nos intriga é o facto de, ao invés de se esconder, o senhor Pedro Calado parece ter tomado o regresso como uma oportunidade de mostrar que, mesmo acusando o que acusa, nunca perdeu o sorriso. E é esse sorriso que nos faz questionar a sanidade colectiva. Caro Miguel, espero que o "exemplar" comportamento de Pedro Calado sirva de inspiração para todos nós. Afinal, quem mais, senão alguém tão determinado em dar lições de "não vergonha", poderia ser o modelo ideal para as novas gerações?

Com o devido respeito e total perplexidade,

dez 2, 2024 3:31 AM Os doentes com cancro sujeitos à falta de medicação no hospital que aguentem! Um governo completamente desfocado do essencial para a população, gozam com o nosso dinheiro. Albuquerque, também vais adoecer e ficar velho e não vai dar para ir a Lisboa tratar da máquina, a menos que fujas para o Dubai. Abram os olhos, cuidado com as prendinhas para viabilizar este desgovernante.