O jornalismo tem que assumir os seus erros.


A o que parece, os sorrisos de todos numa grande irmandade da máfia no bom sentido, começa a mostrar o que os transformistas são na realidade. Falsos, interesseiros, em permanente teatro. O jornalismo na Madeira é culpado por ocultar muita coisa que transformaria a imagem dos políticos, em especial os governantes, simplesmente porque joga para o lucro e defesa dos seus proprietários, que coincidem ser aqueles que desde o poder económico tomaram conta do poder político.

Alguns secretários, metidos arguidos, já perceberam a parte nefasta de serem testas de ferro num posto para viabilizar negócios para os oligarcas. Albuquerque, mais consciente do que todos, aceitou o lugar pensando que suas artes políticas disfarçariam tudo à conta do jornalismo que "compraram", mas depois veio a Justiça e estragou tudo.

Há muito que o PSD-M perdeu argumentos e políticas para o futuro da Madeira, os madeirenses foram esquecidos há muito, mas iludidos com bibelots, brindes, promessas e narrativas, inimigos externos, o pão & circo que ontem recomeçou para mais uma temporada. Tudo isto passou porque mentindo ou requentando promessas, o jornalismo aqui não aplicou o fact-check e publicou tudo como as agências de comunicação e os assessores de imprensa, pagos a peso de ouro pelo GR e por artes de câmaras se comprometeram para sustentar o monstro. Igual ao Drummond mas estes não descobertos. O erário público paga todas as campanhas, ninharias para o público cobre o partido.

O jornalismo, teve que arranjar um inimigo externo, também ele apanhou os tiques do PSD-M, aprendeu a medrar e a iludir com meias palavras ou densas que apertadas não sai sumo que se beba. Foguetórios de péssima qualidade onde só fica fumo, atitudes... nenhumas! São como uma ameaça para provocar moderação e autocensura para da parte do jornalismo continuar impotentemente igual. Do outro lado, os agressores, não têm medo de nada, têm a coragem e a ousadia dos que são arguidos e vale tudo para o salvamento, coisa que o madeirense não aprende depois de ter perdido tudo, os rendimentos, a ilha e o futuro, continua acefalamente com medo. Um dia olharão para trás e vão lastimar cada palavra que lhes é dirigida e não ligam. Os jornalistas já passaram por isso, estão a repassar.

Tudo isto foi feito para entalar, cada um tem a sua pedrinha a segurar o monstro que lhe cai em cima se for mexida. O jornalismo vai continuar igual por muito que finja, ameace e estrebuche, é assalariado dos oligarcas, dependente do GR, muitos dos seus elementos beneficiários de ajudas políticas para empregos e promoções, para si e para a família, com jeitinhos e cunhas, proximidade que se revela agradecida, cada um na hora H executa "uma mão lava a outra e as duas a cara".

O monstro só pára quando os madeirenses crescerem e perderem o medo, se deixarem de se remediar com cada vez menos e terem a sua parte de ambição que acabou acumulada, na integra, pelos oligarcas que levam tudo... e não deixam nada. Isto acaba, quando não se permitir justificações por legitimação por eleições quando ela só escolhe deputados. Meus amigos, nem governantes! Eles são, na maioria, escolhidos pelo partido que recebeu os votos. Nem constam nas listas. É assim que se formam Governos do monstro.

A mim, os prémios, o foguetório, as luzes, o pão e o circo não valem para nada, vou viver uma época de festas, mais teatro, amargurado numa terra que perdeu os valores, a decência e o respeito.

Nota aos militantes do PSD-M: os senhores estão como os jornalistas, a deixar passar confusos e com medo, mas lembrem-se que no partido podem ter que se proteger, mas cá fora o voto é gratuito e secreto. Façam a vossa parte, caso contrário, Albuquerque vai continuar a brincar com a democracia. Este não é um momento de agradecimentos, é um momento crucial para devolver a democracia aos madeirenses e a vocês mesmos. Nunca mais a prisão dos madeirenses para a liberdade de arguidos por corrupção.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira,  2 de Dezembro de 2024
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