A ilha à deriva: doentes oncológicos e as prioridades do Governo Regional


Para eucaliptos ou custas judiciais?

N a Madeira de Albuquerque, onde o povo luta para sobreviver, as prioridades do Governo revelam-se tão absurdas quanto ofensivas. O mais recente "sonho" de megalomania é um teleférico que ligará Monte - Terreiro da Luta - Pico do Arieiro, um projeto supostamente privado, mas já decorado com promessas públicas de apoio e terrenos oferecidos. Quem está à frente? O arguido Pedro Calado, cujo regresso à esfera pública só é superado pelo descaramento de quem acha que a normalização da corrupção não tem limites.

Enquanto isso, a Madeira vive dramas reais: a saúde pública agoniza. Os orçamentos escasseiam, faltam medicamentos para doentes oncológicos e os cortes atingem até as necessidades mais básicas. Mas a resposta do Governo é clara: 1 milhão de euros para cortar eucaliptos e acácias. Sim, 1 milhão! Uma soma inédita e quase cômica, digna de figurar em manuais sobre desperdício público. E como esquecer o investimento de 1,2 milhões de euros em arte para o Museu de Arte Contemporânea, porque, ao que parece, contemplar quadros é prioridade frente ao desespero de quem morre à espera de tratamento.

Este espetáculo é acompanhado de um discurso surreal, onde o desbaste de árvores e o teleférico ganham um protagonismo ridículo. Um Governo que despeja milhões em "associações" recém-criadas e projetos faraónicos enquanto o povo sofre, é o retrato de uma ilha entregue a “bandidos” engravatados, mais interessados em alimentar os seus esquemas do que em servir quem os elegeu.

Madeirenses, acordem. Esta não é a Madeira do futuro, é a Madeira do saque institucionalizado. Enquanto a corrupção é normalizada e as prioridades são deturpadas, a verdadeira vítima continua a ser o povo – invisível para um Governo que o trata como um mero detalhe na sua agenda de excessos e auto-enriquecimento.

A Madeira e o PSD merecem melhor.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira,  2 de Dezembro de 2024
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