Pérolas e inertes #2

Pérola Gaiado

Alguém já tem conhecimento do estudo científico feito ao gaiado pescado pelos "cientistas-armadores" nas Selvagens? Estarão os técnicos com medo do lápis azul da censura de Rafaela? Ainda ninguém disse o que foi feito às toneladas de gaiado pescadas a mais. Será que foram para a festa do PPD no Chão da Lagoa? Para as tendas VIP do Rali Vinho Madeira e dos Festivais de Verão? Para o Banco Alimentar? Para este certamente que não, pois a Isabel Jonet não admite picanha para os pobres.

Pérola de Pedra

Neste mês da falsidade natalícia (quando nos outros a minoria anda a massacrar a maioria) a "presidenta" do Funchal (agora muito preocupada com o bem estar das famílias e armada em "Mãe Natal") tem dedicada a si uma especialidade gastronómica: a famosa "Sopa de Pedra".

Finalmente o Centro de Estudos da História do Atlântico, abocanhado intelectualmente pelo regime, tem mais uma narrativa ao dispor para justificar a etimologia desta importante Sopa...

Será, também, um bom reforço para aguentar o "Caldo de Entulho" que surgiu no Monte, com a previsível pressão (ou lobby) da nova associação de (endividamento) de Pedro Calado, financiada por aquele que diz que nada tem de seu e a quem foi retirado o título de comendador. O que será caso para dizer: passou de cavalo para burro, ou, no caso, de Berardo para Bastardo.

Estamos, atentamente, a aguardar por subsídios e ajustes directos.

E vamos ver qual a "discreta" participação do grupo AF[t]A - braço-armado da maçonaria da Madeira - nesta associação de endividamento; de modo a ver se não será, em definitivo, um caldo entornado. Esperamos pela publicação da escritura de constituição e verificar quem estará metido nesta "Canja Knorr" (pois que as galinhas de campo de há muito que desapareceram).

Pérola "Javarda"

Um membro da claque do Boavista decidiu vandalizar o balde do lixo, colocando os sapatos de ténis que usava nas mãos (ou, melhor apropriado, nas "patas") para fazer o balde de tambor. Mais de 20 minutos assim perante o olhar impávido dos polícias.

Perante os protestos de alguns sócios ao segurança, lá a polícia decidiu intervir. Mas, quando se esperava que o energúmeno fosse detido por crime de dano patrimonial, em flagrante delito (!), estes agentes limitaram-se a... retirar o balde do lixo, pelo menos o que deste sobrava.

Infelizmente não dá para anexar o vídeo desta ocorrência.

É nestas alturas que se justifica a intervenção da BIR (Brigada de Intervenção Rápida), em vez de vermos, por vezes, a sua viatura a passear pelo Funchal e a estacionar no Molhe da Pontinha, longe do olhar da maioria para não causar celeuma, onde até dá para tirar uma sesta... na hora de serviço.

Pérola Florestal

O presidente do Instituto das Florestas e Destruição da Natureza - e presidente "postiço" da Junta de Freguesia de São Pedro (pois o titular é o dono da sua voz, JFR) - veio justificar com a "sustentabilidade" o facto de não cederem a ninguém ramagens para decorações de Natal. 

À partida tudo bem.

Mas os madeirenses teriam preferido, por exemplo, que este suposto responsável pela preservação da Natureza vetasse a construção das Estrada das Ginjas e o Teleférico do Curral.

O "boy do Jaime" (tive o cuidado de não trocar o y pelo i...), pelo contrário, ficou calado e "quyeto" como um rato. Provando ser uma "voz do dono".

E, ainda, que tivesse sido o primeiro a exigir responsabilidades pela má gestão do combate aos incêndios. Pelo contrário, veio logo a público dizer que apenas 0,5% (!) da floresta Laurissilva fora afectada com os mesmos.

Assim se percebe que o nariz do Pinóquio seja de madeira... Parece que está no pelouro apropriado.

Tal como de madeira será o pinheiro de Natal que tenho para oferecer à Mónica (tem de dizer para qual morada eu deva enviar: será num dos apartamentos do Dubai, aquele que o seu rendimento não lhe permite comprar?...), cúmplice-mor desses atentados ambientais quando viabilizou o orçamento regional.

Pérola Par(a)lamentar

A manipulação social é de tal ordem que nos querem convencer que a reposição do corte de 5% do ordenado da deputada Paula Margarido (que é madeirense desde que nasceu... e parece que anda fugida dos olhares públicos...) e dos demais comparsas parlamentares não é um aumento.

Ora, para o orçamento de Estado é, objectivamente, um aumento de despesa face aos Orçamentos dos anos anteriores.

Para os deputados é, objectivamente, um acréscimo face ao que recebiam neste ano de 2024.

E, para mais, quando o arguido Sócrates determinou os cortes, a maioria destes deputados nem estava no Parlamento.

A comunicação social continua a ser uma vergonha e cada vez mais dependente dos subsídios públicos. Daí não querer afrontar quem esteja no poder.

Pérola de Domínio Público Marítimo

Continua a não ser do conhecimento público o valor das taxas de concessão do direito de uso do domínio público marítimo por parte dos Hotéis implantados juntos ao mar. 

É um segredo tão bem guardado que se descoberto talvez fosse pior que a revolta da Madeira de 1931.

Onde anda o Asterix de Gaula?

Pérola Rosa

O poder do Correio da Madeira é de tal ordem que a Antena 1/Madeira viu-se obrigada a retirar o "parcial" Gil Rosa dos programas de debate político. Regista-se que os responsáveis, ao menos uma vez na vida, tiveram vergonha na cara e decidiram intervir em nome de uma putativa maior isenção.

E que seja uma lição para o "sucessor" Paulo Santos, compreendendo que seja um choque deixar a realidade alternativa de Albuquerque.

Uma sugestão, caso de facto prossigam um pluralismo: deem oportunidade de debate aos partidos sem representação parlamentar. É de interesse público que os contribuintes e eleitores ouçam o que estes terão para dizer. Para não falar duma lufada de ar fresco (por contraposição a capitães Machados desta vida, conotados com a FLAMA, movimento traidor que, segundo foi aqui escrito, pretendia entregar-nos aos espanhóis).

Pérola Trindade ou será o candidato ao 1.º prémio dos "Banana Award"?

De repente (..."não mais que de repente", como começa um poema de Vinícius de Moraes), saído do conforto da sua "toca dourada", Bernardo Trindade [um "genuíno" madeirense... nascido em Lisboa e que andou décadas a temer - e a tremer - que esta revelação viesse a público, para não ser chamado cubano por Jardim, a acrescer ao insulto de "frasquinho de mijo" com que AJJ um dia lhe presenteou] veio a público dizer que: "o Turismo é a indústria da paz".

Como todos os políticos dizem meias-verdades temos de apurar o verdadeiro significado da expressão, assim fazendo uma interpretação "autêntica": 

O turismo é a indústria da paz... podre.

Baixos salários médios, imigrantes asiáticos com precárias condições, de trabalho, salário mínimo, e de habitação (calados para não sofrerem represálias), sindicatos controlados para que estas questões não se levantem (tal como os da educação que viram sedes oferecidas como moeda de troca pelo seu silêncio); tudo isto demonstra a "meia-verdade" do Trindade.

Porque falei de Vinícius de Moraes, Bernardo Trindade, calado, é um poeta... Bem... desde que soubesse escrever discursos sem ajuda de assessores (pagos com senhas de presença de mais de 20 mil euros por cada reunião do conselho de administração da TAP a que assistiu, tacho que o amigo António Costa lhe ofereceu) ou... de amigos que traiu.

Habilitou-se a ser um concorrente à primeira edição dos prémios "Banana Award" para o Turismo, em clara concorrência com Eduardo Jesus. O Correio da Madeira bem que poderia fazer uma sondagem na sua página de Facebook. Depois farei chegar o prémio ao galardoado.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira,  2 de Dezembro de 2024
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