Não é anedota, o fugitivo-agarrado quer salvar o arguido.


C ontinuamos a viver dias que mais tarde vão pertencer ao anedotário regional. Miguel Albuquerque, o agarrado ao poder e fugitivo de arguido entendeu de normalizar a situação de Pedro Calado que ainda tem todo processo judicial pela frente, mas já lhe quer extinguir a travessia do deserto. É o regresso à fórmula anterior, usando o Monte como palco. Eles usam toda gente e todo o palco.

Como Jorge Carvalho é a aposta de Jardim, isto soa a traição num Governo onde há gente que quer sair por terem a Justiça à perna, enquanto parece haver mais dois secretários que lhes vai sair a "Lotaria de Natal". Albuquerque não quer que saiam, porque assim colocam-no em xeque por não seguir o exemplo. Como Eduardo Jesus, a sua primeira aposta por ocasião da demissão, viu-se não ser popular para ninguém, e com uma Renovação tão curta com gente a fugir (recordo o chefe de gabinete Gaspar), Albuquerque quer recauchutar Pedro Calado à força. Se, ao abrigo do Mediaram, os jornais voltarem a levar Calado de andor é que, em bom madeirense, "não se escramentaram", mas os patrões obrigam. Portanto, a paródia vai aumentar, que na graça de Deus deverá ter um mini-Cerejeira a abençoar de novo. Ai se a boa gente desta terra tinha tanta atenção, oportunidades e respeito. A dignidade é só para os que falham.

Se os madeirenses continuarem a aceitar estas manipulações, o futuro será cada vez pior. A imagem do madeirense também fica de rastos por permitir, esta gente nada vai trazer à população, a não ser Pão e Circo, na paródia de inventar situações para se perpetuarem no poder. Precisamos de uma extensa limpeza nesta classe política sem caráter, valores e capacidade de governar por todos. Só pensam em si.

Quem mensagem de Natal.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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