O velho bispo Teodoro anda contente


A velha raposa do bispo Teodoro saiu da sua toca dourada para dar uma entrevista ao DN, onde aproveitou para desfiar patadas contra o Pe Martins Júnior. Apelando que a história seja feita como deve ser, não santificando e nem muito menos se revelando o carisma do Pe Martins.

O homem quer que seja feita a história à maneira dele. Uma história dourada como a sua toca, as suas medíocres manias e o seu gigantesco ego.

Mas, podemos apontar alguns dados da história que falta ser feita. Tenhamos em conta estes exemplos.

Esta velha raposa governou a Igreja da Madeira como muito bem quis, não olhou a meios para sacar património de todos os lados para embelezar o Paço Episcopal e rechear o Museu de Arte Sacra que sobrevive à conta dos nossos impostos, o sorvedouro silencioso que serve também para fartar tachistas do regime. 

Geriu heranças a seu bel prazer como um menino rico que depois de receber a herança da titi rica ou dos pais, fez desvios vergonhosos que violaram a pretensão dos «de cujos», que seguindo a sua fé e vontade altruísta doaram os seus bens para determinado fim. Nada do que foi determinado pelos testamentos foi realizado às ordens desta raposa vaidosa.

Outro capítulo da história deve ser o da pedofilia, que ao seu tempo foi bem marcante da ordem dos dias na ilha da Madeira. Os meninos das caixinhas e tudo o que se falou e ainda se fala à boca pequena sobre a parceria deste bispo do Funchal com o Secretário Regional do Turismo, JCA.

Mas outro capítulo podia ser o caso do pe Frederico, que veio pela mão deste bispo para a Madeira, foi seu secretário pessoal, depois andou a dar aulas e tomou conta de paróquias de onde vieram histórias sórdidas e vergonhas sobre as suas más ações. 

Mas o pior de tudo foi que se revelou um dos maiores pedófilos do país e foi acusado de um crime na barra do tribunal do Funchal relacionado precisamente com a situação da pederastia. E mais tarde fugiu da cadeia durante uma saída precária da prisão de Vale dos Judeus. Na altura bem se falou que tinha sido com a conivência dos bispos e das entidades governamentais. Uma vergonha inqualificável este sujeito ter sido comparado a Cristo pregado na cruz, precisamente por este bispo Teodoro.

Lembro-me de outro capítulo dessa tal história que falta ser feita. Está relacionado com a subserviência ao poder político. Uma relação sempre conivente com as ações da politiquice rasca do regime jardinista, que saneava pessoas e reprimia as diferenças e as liberdades. 

Os silêncios propositados que legitimaram patranhas de opções governamentais que prejudicaram o povo, a natureza e o bem-estar social dos madeirenses, para beneficiar grandes grupos económicos e gerar corruptos que estão aí a fazer das suas à vista de toda a gente como se fossem anjos imaculados.

Mas também será feita a história de um bispo vaidoso e desumano. Fala-se que tem já um buraco para ser enterrado debaixo do soalha da Sé do Funchal, mesmo que estejam a ser violadas todas as regras, só para ser satisfeito o orgulho e a vaidade de um bispo medíocre que vegetou por aí a servir o regime jardinista contra todos os valores que se espera serem respeitados por uma figura da igreja. 

Se resvalarmos um pouco, a sua mania de grandezas e de finuras, faz o bispo Teodoro andar a pensar como o rei Amalequita, do mito fundador de Israel, país e povo que ele tanto ama, faça coisas boas ou cometa genocídios como este que tem levado a cabo em Gaza e no Líbano. Pensou o rei Amalequita: «decerto já se afastou de mim a amarga experiência da morte».

De certo que o bispo Teodoro terá um destino final melhor que o Rei Amalequita que foi fatiado à espada por um sumo-sacerdote mais sanguinário e mais endoidecido do que este rei. 

Mesmo assim anda o bispo contente pelo luxuoso túmulo que reservou, muito orgulhoso com o seu passado, que é todo grandioso e bonito, visto do ponto de vista do seu enorme ego, pensando que a fundura do chão da Sé do Funchal é mais quente, luxuosa e livre de larvas para consumir a sua santificada carcaça. Engano redondo! Pela idade que ostenta já devia saber que vai reduzir-se a pó como o comum dos mortais.

Pelo que se pode ver eis uma rica história que ainda falta fazer relacionada com esta raposa velha, que devia ter vergonha de sair da toca, para vangloriar-se com uma soberba desmedida de si mesmo como se fosse a última bolacha do pacote.

Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 1 de Dezembro de 2024
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