A Sondagem do JM e a narrativa do cansaço é para desmobilizar a oposição, criar abstenção em favor do PSD.


J á vimos sondagens errarem redondamente, porque o entrevistado responde como quer e não como vai agir, porque a amostra é "inclinada", por função clara de condicionamento mental para obter outros resultados. A sondagem é como a previsão meteorológica, quando dá errado encolhemos os ombros, mas se indica mau tempo não fazemos atividades ao ar livre. Nas sondagens, podem desmobilizar para produzir outro resultado, quando descobrimos a verdade, já é tarde e o voto caiu ou você ficou em casa. Vá votar com entusiasmo.

A Estratégia do Cansaço Eleitoral e a Manipulação das Sondagens para Estimular a Abstenção

Num sistema democrático, a participação eleitoral é o motor que pode gerar mudanças, mas também pode ser alvo de manipulação por aqueles que receiam perder o poder. Entre as táticas mais eficazes para conter uma onda de mudança está o fomento ao cansaço eleitoral, uma estratégia que visa desmotivar o eleitorado mais propenso à contestação e, assim, favorecer a manutenção do status quo.

Criando o Cansaço Eleitoral

O primeiro passo é saturar a população com uma campanha de desgaste, onde se insiste constantemente que "todos os políticos são iguais" ou que "nada muda, independentemente do voto". Essa narrativa mina o entusiasmo dos eleitores e cria um ambiente de descrença generalizada.

Outra técnica comum é a promoção de uma campanha longa e exaustiva, cheia de confrontos artificiais, promessas recicladas e debates vazios, gerando a ideia de que as eleições não são um espaço de mudança real, mas apenas uma formalidade desgastante. O objetivo? Desligar emocionalmente o cidadão da importância do voto.

A Sondagem Estratégica em Contraciclo

Com o cansaço já instalado, a próxima jogada é lançar uma sondagem manipulada ou feita em contraciclo, ou seja, apresentando resultados que indicam que o poder não está realmente em risco.

Se as sondagens anteriores mostravam uma corrida apertada ou até a possibilidade de uma mudança, esta nova sondagem surge de repente com uma vantagem confortável para o partido no poder. Essa “inversão” gera dois efeitos psicológicos principais:

  • Desmobilização do Eleitorado de Mudança: quem votaria para tentar alterar o cenário político sente-se impotente. A ideia de que "já está tudo decidido" leva muitos a não comparecerem nas urnas, pois acreditam que o esforço será inútil.
  • Falsa Confiança no Eleitorado do Poder: por outro lado, os apoiantes do poder podem até sentir que "a vitória já está garantida", o que também pode reduzir a sua afluência. No entanto, como este grupo tem maior tendência a votar por questões de clientelismo e interesses diretos, o impacto é menor.

O Impacto na Abstenção

A junção do cansaço eleitoral e da sondagem desmotivadora tem um efeito real e mensurável: a abstenção sobe, sobretudo entre aqueles que acreditavam que poderiam mudar o rumo do governo. No final, a eleição não reflete a verdadeira vontade do eleitorado, mas sim o resultado de uma manipulação emocional e psicológica cuidadosamente orquestrada.

Este tipo de manobra já foi observado em várias democracias pelo mundo. Algumas vezes, a manipulação é mais grosseira e evidente, mas noutras é subtil o suficiente para passar despercebida até mesmo para analistas políticos.

No fim, a lição é simples: nunca se deixe enganar pela desmotivação plantada e pela manipulação das sondagens. O voto é a única arma que o cidadão tem contra esse jogo sujo.

Provocar abstenção é uma estratégia dos dependentes que votam para terem mais possibilidades de sucesso. Lembre-se da porção de texto do que destaquei a negrito neste texto. A sondagem do JM serve para desmobilizar o eleitorado da oposição. Vá votar.

Nota: talvez, na segunda-feira, esteja claro para pedir que a ERC acabe com dois jornais do mesmo dono, únicos na Madeira, e começar a apontar de um a um o mau jornalismo desta terra. Falta a segunda sondagem "credível".

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Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 18 de março de 2025
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