N o dia da tomada de posse do novo Governo Regional, uma imagem chamou a atenção de muitos dos presentes – e não só: Pedro Calado postado à entrada do salão nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, virado para a porta, cumprimentando com entusiasmo os que chegavam, numa atitude que em tudo parecia a de um anfitrião.
Mas em que qualidade o fazia?
Pedro Calado não é funcionário da Assembleia. Não é deputado. Não ocupa qualquer cargo público, nem representa formalmente qualquer instituição. Será que ali estava apenas como cidadão interessado? Ou talvez como "testa de ferro" de Joe Berardo? Ou ainda como ex-funcionário do Grupo AFA, num papel informal que escapa às normas protocolares?
Mais estranho ainda foi vê-lo sentado em lugar de destaque, enquanto vereadores, diretores regionais, presidentes de institutos e outras figuras com funções ativas na vida pública se mantinham em pé. Que critério foi seguido para lhe dar tal deferência? Será que o novo protocolo da Assembleia, liderado por Rubina Leal – sua amiga próxima – já prevê precedências personalizadas, uma espécie de "precedência *ad hominem*"?
Ou será, ironicamente, que o facto de ser suspeito de corrupção, abuso de confiança e branqueamento de capitais lhe garante agora um lugar especial nos eventos oficiais da Região?
O povo merece uma explicação. Porque na democracia, as aparências contam – e neste caso, são tudo menos inocentes.
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1 Comentários
Vo rs
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