V endida como o "céu" na Terra, com um bezerro de ouro levado ao colo pelos jornalistas, proprietários dos jornais e demais comunicação social de forma mais encapotada, chegamos ao final do mandato onde da equipa inicial nem um fica.
Esta situação de completo descalabro é um tabu, onde não se pergunta porque vai ser assim, qual o demérito. Não há escrutínio, não há fact-check, não há pingo de crítica, antes vai-se escarafunchar coisas do tipo a capa do DN de hoje, onde se salienta 100 mil euros de um partido nos abonos da votação e se esquece de outro com 7,5 milhões por ano. É o novo Povo Livre a trabalhar para o poder, privado mas pago por todos os contribuintes para o trabalho partidário do PSD. Antes tínhamos 1 jornal pendente de dinheiros públicos, agora temos dois. Grande reestruturação. Até parece o Albuquerque que, depois de meter a Madeira no pandemónio do turismo massificado, agora quer controlar os carros com tenda, mas tal como as pedras nas ribeiras, há-de ser legalizado.
É interessante verificar como, depois de não ficar nem um da equipa anterior e de alguns dos assessores estarem em debandada, para lugares mais seguros na primeira oportunidade, quem fica de pedra e cal. Algum jornalista se atreve a fazer esse fact-check com o porquê? Há cunhas mais seguras do que eleitos, porque fazem a cabeça dos eleitores.
O tabu da câmara parece o das acusações graves que estão na Justiça aos proprietários e governantes complacentes com a alegada corrupção.
O Miguel Albuquerque está a usar gente sem escola política para eliminar toda a competência que possa gerar notoriedade dentro do partido e que o ameace, todos aqueles que são consistentemente válidos, competentes, motores do meio, neste caso Bruno Pereira. Tem escola política mas não interessa ao "querido líder", um maquiavélico.
A pergunta que se põe: aquele medo que Albuquerque usou para as Regionais, que atinge até os críticos (e os "mata") para lhe dar uma vitória, funciona nas Autárquicas? Veremos. À partida sim. Resta saber se o PSD ainda tem militantes genuínos ou só interesseiros na sua vidinha, dependentes, é um case-study este massacrar dos seus e sair-se sempre a ganhar. Se os eleitores tiveram as suas alcunhas depois das Regionais, por este andar, os militantes do PSD terão alguns que só com carateres especiais para sair no Madeira Opina.
Este é o tipo de política faz crescer os extremismos. De certa forma, deem graças por haver JPP que vai tapando o Chega.
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