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Um carvalho tombado. |
A democracia na Madeira parece um Jardim Maquiavélico, com árvores do Largo da Fonte ou dos Comícios no Porto Santo, alguém periga as aparentes viçosas árvores que, de tão acostumados ao poder, acham que ele não cai, e vão pondo foguetório a estalar, bandas de música com os decibéis da Zona Velha, marchando e trepidando o chão até ver.
Enquanto os jornais entretêm o povo com a "piquena vendida das contradições", e o CM dá mostras de que esse povo engrenou, há a verdadeira notícia que corre livre porque, o que há de mais, é pedir assinaturas para fugir à notícia. Hoje em dia o jornalismo na Madeira é a arte de preencher jornais com nada, curiosidades, futilidades, cometários de gente suja que recebe empregos e subsídios, que mesmo sendo da oposição, zelam pelo poder, uns recebem para fazer algum bem a sociedade, mas o dinheiro cai inteiro nas contas bancárias de alguns elementos que depois falam, falam e falam com moralismo e ética. Se os atacarmos é um aí Jesus do povinho que dá pena.
O jarreta do Jardim Maquiavélico está a picar o bitcoinas para fazer cair o governo, porque pensa que o PSD ganha e o bitcoinas sai pela porta pequena. Se houver eleições, no formato sozinho, o PSD não consegue maioria e os "partidinhos" da oposição vendida vão ter que executar o Grito do Ipiranga, para mostrar que são da oposição, há macacos que até se aguentam no galho, há outros que o partem ... de certeza. Um verdadeiro melodramático onde os social-democratas ficam sozinhos.
No Jardim Maquiavélico cabe tudo o que era traição noutras eras. O Jardim Maquiavélico está cego por vingança contra o bitcoinas e pensa que o bezerro, que já toda gente conhece na "cambra", chega lá. Eu gosto de humor negro. O súcias aos pulos no elevador, ora estão lá em cima, ora estão cá em baixo, se o momento calha lá em cima aliviados por um careca, o danoninho dos verdinhos, cada vez maior em pacote familiar, conseguem fazer governo com trapézios, geringonças e afins de Alma-dá e mais um ex padre, nem que seja em lume brando no Parlamento. Seria um momento idílico para a cobertura no tal canal com a namoradinha que ganha sem fazer nenhum, a do amigo oligarca que qualquer dia arrenda a própria Assembleia.
Isto está a levantar fervura dentro do Jardim Maquiavélico, nas gentes mais fundamentalistas que nunca se sabe quem são, se das portas dos fundos ou só dos fundos das salas, profusas de iniciais PC, RC, JFR e naturalmente o bezerro, encomendado para continuar a explorar a mina dos oligarcas, o povo madeirense. Pela Madeira e os madeirenses, naturalmente, em festas que até se dava umas castanhas neles todos, mas que por enquanto só importando da fazenda do bloco, das achegas, dos democratas que se esqueceram do social é que nunca resulta, estão em mais uma fase de elevador a descer. A panificadora ficará a se masturbar sozinha, fora do hemiciclo, até porque as árvores não vegetam na horizontal, apesar do PS ter dado início na matéria, não se tolera um Grupo Parlamentar da Masturbação.
No Jardim Maquiavélico as árvores podem tombar com estalos de fogo e zumbidos de orquestra, basta a oposição ter juízo. E tem? Deixo um suspiro, é que às vezes eles acreditam em sondagens.
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 2 de Novembro de 2023
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